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Moradores de Aldeia têm outra estrada alternativa para chegar ao Recife

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Moradores de Aldeia têm outra estrada alternativa para chegar ao Recife

 

Publicação: 12/04/2013 15:58 Atualização: 12/04/2013 16:08

 

Estrada nova que liga Aldeia a BR-101 Norte. Foto: Secretaria de Transportes 
Estrada nova que liga Aldeia a BR-101 Norte. Foto: Secretaria de Transportes
Quem mora em Aldeia, em Camaragibe, agora tem outra alternativa para chegar ao Recife. A Secretaria de Transportes, por meio do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), concluiu a obra de implementação e pavimentação da PE-16, mais conhecida como Estrada da Mumbeca. Agora, os moradores e comerciantes que têm propriedade ao longo dos 13 quilômetros da rodovia, que passaram a chamar o bairro de Nova Aldeia, terão acesso à BR-101 Norte, mais rápido do que pela estrada de Aldeia. A PE-16 liga a rodovia federal com a PE-27, nas imediações de Bola na Rede, na divida entre Recife e Camaragibe. O investimento foi de R$ 6 milhões.

Um dos que comemoram a mobilidade trazida pela obra foi o vendedor autônomo Edson Francisco de 33 anos. A cada 15 dias ele se desloca até o município de Glória do Goitá, na Mata Norte, para visitar parentes e comprar as mercadorias que revende em seu pequeno comércio. Quando a estrada era em leito natural, ele fazia o percurso seguindo pela Avenida Caxangá e depois a BR-408, em uma hora e meia. Agora, ele faz o mesmo trajeto em apenas 45 minutos.

Satisfeitos também estão os trabalhadores da fábrica Brasil Kirin (antiga Schincariol), pois os motoristas sofriam com os frequentes tombamentos de carga que ocorriam devido aos buracos da estrada. Segundo o diretor de logística da fábrica, Henrique Costa, não houve mais registro de acidentes.

Para sair da localidade, os moradores não precisam mais utilizar a Avenida Caxangá. Na comunidade do Pim, por exemplo, muita gente acessa as praias do Litoral Norte, pois o percurso agora dura apenas 25 minutos.

Segundo o casal Paulo Roberto e Mélrica, também houve melhoria na segurança. Antes, principalmente em dias de chuva, era comum carros trafegarem com lentidão, devido a existência de grandes buracos e poças de lama que se formavam, o que facilitava a investida de marginais.

Houve também aquecimento do mercado imobiliário da região, rodeada de Mata Atlântica. Ao longo da rodovia percebe-se o surgimento de mais condomínios, clubes de campo, fábricas de madeira, fontes de água mineral, casas de eventos e de lotes de cultivos agrícolas.