Para evitar o efeito Suape
O novo acesso viário ao Litoral Norte trará a oportunidade de um crescimento planejado, algo que não se viu no Complexo de Suape e no Litoral Sul, cujo os acessos demandaram e demandam obras urgentes de ampliação e melhora de rodovias.
A expectativa é que, junto da tão sonhada transferência dos presos de Itamaracá para um complexo prisional em Itaquitinga, o novo e milionário projeto viário faça renascer o turismo e o mercado imobiliário em Itamaracá, Maria Farinha e Janga.
Com certeza esse novo projeto traz grande valorização, tanto para Itamaracá quanto para Maria Farinha. A PE-001 em Maria Farinha vive congestionada. Com a duplicação, a coisa seria bem diferente. Se o novo sistema puder realmente evitar a BR-101 Norte entre Abreu e Lima e Cruz de Rebouças, por dentro de Itamaracá, o fluxo para o Litoral Norte ficará mais rápido e a mobilidade vai melhorar muito, afirma o vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PE), Félix Sá.
Para Félix, a manifestação de interesse feita por uma empresa privada, a Galvão Engenharia, mostra que o projeto é viável. É o mesmo que pensa o presidente da Associação dos Hoteleiros de Itamaracá (Ahita), Gustavo Calheiros.
Na ilha sobraram apenas 14 meios de hospedagem, sendo três hotéis e o resto pousadas e chalés. O turista precisa de acesso e agilidade. Mas há um funil na Ponte Presidente Vargas e em Itapissuma, que tem casas sem calçada, quase na rua. Quando engarrafa ali, engarrafa por 6 ou 7 quilômetros, reforça Gustavo.